sexta-feira, 20 de maio de 2011

Estrias







Ganhar peso na gravidez é normal, nem que seja o peso do BB, mas com esse peso, por vezes, vêm as estrias. E mesmo que depois do parto o excesso de peso se vá embora, as estrias ficam. Fique a saber como surgem as estrias, como as prevenir ou como as disfarçar depois da gravidez.
Entre um dos mais comuns problemas na gravidez relacionados com a pele estão as estrias – aquelas marcas avermelhadas, por vezes azuladas que surgem na barriga, coxas, parte superior dos braços e nádegas. As estrias relacionadas com a gravidez são conhecidas no mundo médico como striae gravidarum, e usualmente começam a surgir cerca do segundo trimestre, aparecendo mais comummente na zona do umbigo e espalhando-se pela barriga.
As estrias são essencialmente um “rasgar” da pele, resultante da desfragmentação do colagénio e das camadas elásticas da pele. Poderão surgir com um aspeto avermelhado, com um pouco de comichão e inflamação. Contudo, se a gravidez for múltipla, a probabilidade de desenvolver estrias é maior, pois a pele tem de esticar muito mais.
Usualmente, as estrias numa gravidez só surgem cerca das 35, 36 semanas, quando a gravidez está no seu auge, e a rapidez da dilatação da pele é maior.
Embora existam inúmeros produtos e tratamentos que prometem prevenir o fenómeno das estrias, existem poucas formas de impedir ou resolver este problema.

Qual a probabilidade de desenvolver estrias?

Muitas mulheres têm estrias devido à falta de elasticidade na pele; mas infelizmente não é possível predizer se uma mulher, durante a gravidez, desenvolverá estrias ou não. A única forma não acurada é através da genética ou hereditariedade, ou seja: se a sua mãe desenvolveu estrias durante a gravidez, a probabilidade de ter herdado o mesmo tipo de pele é grande. Se tem estrias devido a flutuações de peso anteriores, ou mesmo devido ao fator crescimento, é uma boa candidata a desenvolver mais estrias. Todavia, quanto mais clara for a sua pele, também maior será a probabilidade de desenvolver estrias.
Existem alguns fatores que poderá controlar, por isso, mesmo que esteja propensa a este tipo de problema, existem algumas formas de diminuir os riscos.

O que fazer para evitar e tratar as estrias?

Loções e cremes

Não conte com cremes, loções e emolientes para prevenir as estrias. Estes produtos são ótimos para aliviar a comichão e a irritação da pele e manter a pele hidratada, mas não existem provas concretas que possam prevenir as estrias, ou as marcas das estrias provocadas pela variação de peso.

Hidratação acima de tudo

Em vez de apenas confiar na prevenção das estrias a óleos, loções ou cremes hidratantes junte a importante medida de beber uma boa quantidade de água, mantendo a pele hidratada.

O que ingerir fará a diferença

Uma dieta saudável é uma outra forma de evitar as estrias. As vitaminas C e A são essenciais para este tipo de prevenção. Não tem de tomar um suplemento, apenas tem de se certificar que ingere alimentos ricos nestas vitaminas: laranjas, pimentos, tomates, cenouras, mangas. Ingerir ómega 3 não só é aconselhado para uma boa saúde ocular do bebé, pois previne a retinopatia, mas também na saúde da sua pele.

Controlar o peso

Quando a pele é obrigada a esticar muito rapidamente, a estrutura dérmica parte-se, dando origem ao desenvolvimento das estrias. Isto surge com um aumento muito rápido do peso. Controlar e ir ganhando peso gradualmente durante a gravidez não é só bom para prevenir estrias, também é mais saudável para o bebé e para o seu corpo.

Exercício físico

O exercício físico é muito importante para equilibrar o peso. Qualquer flutuação acentuada do peso poderá causar estrias. Manter o peso estável evitará o surgimento das estrias. Durante a gravidez é importante manter um peso saudável e equilibrado, mas depois da gravidez o mesmo acontece, por isso nunca deixe a prática de exercício físico de lado, pelo bem da sua pele.

Hidratação natural

É muito importante manter o corpo hidratado, especialmente a barriga e mamas. Isto é muito importante se estiver a ganhar peso rapidamente. Se a sua pele estiver bem hidratada a probabilidade de desenvolver estrias é menor.
Embora de uma perspetiva cosmética, qualquer produto que seja bom para a pele seca é um bom hidratante, é importante saber o que esse produto tem, pois os pequenos capilares que a pele contém poderão absorver alguns dos ingredientes do creme menos aconselhados e eventualmente levá-los pela corrente sanguínea até ao bebé.
Deverá sempre de optar por produtos sem químicos, especialmente preservantes. Durante a gravidez deverá usar os produtos mais naturais e simples possíveis, como creme de cacau ou mel. Ex: 2 colheres de mel num banho morno ajudam a hidratar a pele; se tomar duche, no chuveiro tenha lá um frasco de mel e depois de molhar a barriga, passe um pouco diretamente na barriga e espalhe com as mãos. Deixe repousar enquanto continua o duche e passe por água quando terminar.


Depois da gravidez

Se no final da gravidez acabar com estrias, saiba que embora elas não desapareçam por completo, acabarão por se reduzir a um branco pálido; e especialmente se a sua pele for clara elas deixarão de se notar muito. Contudo a textura da pele será diferente.

Cirurgias e tratamentos estéticos

Relativamente às estrias, infelizmente não existe nada que seja 100% eficaz, contudo existem alguns tipos de tratamentos estéticos que ajudam a atenuar as estrias como a dermabrasão ou o peeling químico. Um dos melhores tratamentos estéticos disponíveis é o uso do laser que faz com que o colagénio destruído possa ser recriado.

Mastite



O que é?

A mastite é uma inflamação da mama que às vezes pode se transformar (bem rápido) em infecção bacteriana. Você pode se sentir como se tivesse pego uma forte gripe -- e bem na hora em que precisa de mais energia. Os seios podem apresentar áreas vermelhas, sensíveis e quentes, que ficam inchadas. É o chamado "leite empedrado" -- na verdade, um ducto mamário entupido. Como o leite não consegue passar, ele se acumula e causa inflamação e inchaço no local.

Entre os sinais da mastite estão calafrios, febre acima de 38,5 graus Celsius e cansaço generalizado. Na maioria dos casos, esses sintomas não se devem a uma infecção por bactérias, e sim pela entrada do leite nos vasinhos sanguíneos dos seus seios, fazendo com que seu corpo trate a substância como uma "proteína estranha", que precisa ser combatida.

Se você medir a temperatura e o termômetro mostrar febre, confirme a medição com o termômetro na boca. Às vezes a região da axila fica quente por causa de uma elevação da temperatura na região do seio.

Os casos de mastite não são raros: afetam cerca de 10 por cento das mulheres que amamentam -- e até aquelas que decidiram não amamentar. A mastite pode aparecer mais de uma vez na mesma mulher, mas é improvável que aconteça nas duas mamas ao mesmo tempo (se é que isso serve de consolo).

Qual é a causa?

Hoje já se sabe que na maioria das vezes a mastite é causada pela "estase láctea", ou seja, o leite "volta" porque sua eliminação é menor que sua produção. Isso acontece principalmente quando o bebê não esvazia totalmente o seio quando mama.

O motivo mais comum para o surgimento do problema é a pega incorreta do bebê no seio. Se você e seu bebê não tiverem conseguido fazer com que ele abocanhe direitinho a mama, o leite não sairá na quantidade adequada. Também há outras causas para a mastite, como a persistência do ingurgitamento natural dos seios, depois que o leite "desce" pela primeira vez, a imposição de uma rotina muito rígida para a amamentação e até um trauma (como uma batida) no seio. Tudo isso pode provocar a estase láctea, que leva à mastite.

A mastite infecciosa pode aparecer a partir da estase láctea, ou pode ser causada por microorganismos invasores, embora não se saiba ao certo como eles penetram na mama. Uma das possibilidades é que eles entrem pelas rachaduras nos mamilos.

Outros especialistas acreditam que tanto a mastite quanto as rachaduras nos seios são consequência do mesmo problema, a pega inadequada do bebê na mama, daí a presença dos ferimentos nos mamilos quando há mastite.

Mães de primeira viagem correm mais risco de ter mastite, mas isso não quer dizer que as mulheres fiquem imunes a ela a partir do segundo filho. A mastite pode aparecer a qualquer momento durante a amamentação, mas é mais comum no primeiro mês após o nascimento, quando você, seu corpo e seu bebê ainda estão aprendendo como o processo do aleitamento funciona.

Qual é o tratamento?

Não pare de amamentar. Isso só vai agravar a mastite. Procure seu ginecologista imediatamente. Se não conseguir falar com ele, procure o pediatra do seu filho ou a maternidade em que deu à luz. Dependendo da gravidade da mastite, o médico pode prescrever antibióticos.

A maioria dos antibióticos para tratar a mastite pode ser tomada sem prejudicar o bebê, mas não deixe de confirmar com o médico. Peça também mais orientações sobre como amamentar -- uma boa idéia é levar o bebê com você e mostrar como ele está mamando.

O médico deve receitar também repouso, analgésicos e compressas quentes. Um dia depois da primeira dose de antibiótico você já deve começar a se sentir melhor, mesmo que não haja infecção bacteriana, já que o medicamento ajuda a reduzir a inflamação.

Se o problema básico estiver na pega do bebê no seio, porém, os antibióticos serão só uma solução temporária. Para que você não volte a ter mastite, é importante garantir que a criança esteja mamando direitinho. Leia nosso guia da amamentação para descobrir se seu filho está abocanhando direito o seio na hora de mamar.

Consulte também o artigo sobre o tratamento para os ductos entupidos, para aprender a cortar pela raiz o problema que costuma levar à mastite.

Há mães que têm receio de tomar antibiótico logo de cara, mas é preciso acompanhar a mastite com cuidado, porque se não for tratada ela pode se transformar num abcesso, um problema mais grave que exigirá atendimento médico de urgência (e às vezes até cirurgia), pois ele terá que ser drenado.

De qualquer maneira, se você tiver mastite, vale a pena seguir as dicas abaixo:

• Tenha certeza de que seu bebê está pegando bem o seio.

• Experimente posições diferentes para amamentar, para ver se o bebê pega melhor o seio.

• Amamente sempre que puder, para manter a mama afetada o mais vazia possível.

• Ordenhe o excesso de leite com as mãos ou com uma bombinha depois da mamada, se sentir que o bebê não chegou a esvaziar o peito.

• Algumas mulheres preferem tirar o leite com a bombinha porque acham que ela é mais eficiente que o bebê para esvaziar o peito -- e principalmente quando estão com os mamilos rachados. Depois dão o leite materno ao bebê no copinho ou na mamadeira.

• Se você estiver se sentindo indisposta, descanse o máximo que puder, e não recuse ajuda nos cuidados com a casa.

• Talvez você sinta algum alívio com a aplicação de compressas quentes na área afetada, ou com uma boa chuveirada com água quentinha. Há outras mulheres, no entanto, que se sentem melhor com compressas frias.

• Experimente fazer uma leve massagem nos seios enquanto o bebê está mamando, para ajudar o leite a sair. Mas cuidado: uma massagem muito vigorosa pode até piorar a mastite, empurrando mais leite materno para dentro dos tecidos da mama.

• Você também pode tomar analgésicos para a dor. Alguns antiinflamatórios e o paracetamol podem ser tomados durante a amamentação. Converse com o médico.

Quanto tempo a mastite demora para sarar?

Quando diagnosticada cedo, a mastite responde rápido ao tratamento. Se seu médico tiver receitado antibióticos, tome toda a dose recomendada, mesmo que já esteja se sentindo 100 por cento melhor. Caso ao fim do tratamento seus seios continuem sensíveis e você ainda estiver com febre, volte a consultar o médico.

Devo parar de amamentar se tiver mastite?

Não. Na verdade, é importantíssimo continuar amamentando, mesmo com mastite. Sim, dói, e bastante, mas o bebê precisa mamar o máximo que conseguir para tirar a maior quantidade de leite possível do seio. Antes de cada mamada, aplique compressas quentes nas mamas -- isso vai aliviar a dor e facilitar a saída do leite.

Se seu filho não esvaziar sua mama inflamada depois da mamada, termine de esvaziá-la com uma bombinha. E, se dar de mamar for simplesmente insuportável de dor, tente ordenhar o leite e dá-lo ao bebê no copinho ou na mamadeira.

Meu bebê será prejudicado?

Por pior que você esteja se sentindo, seu filho não será afetado, e não há problema nenhum em deixá-lo mamar no seio que está inflamado. Mesmo que a mama estiver infeccionada e o bebê ingerir bactérias junto com o leite, essas bactérias serão mortas pela acidez do sistema digestivo da criança.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sozinho na banheira

 

Um dos maiores riscos na hora do banho é o afogamento. No ano de 2004, de acordo com o DATASUS, foram registrados, entre os acidentes, cinco casos de crianças na faixa etária de zero até 04 anos que morreram afogadas dentro da banheira.
“Para um bebê se afogar basta três dedos de água e poucos minutos”, diz Luiza Batista de Sá Leitão, coordenadora regional da ONG Criança Segura em Recife. Segundo ela, ao deixar uma criança sozinha na banheira para pegar uma toalha, por exemplo, cerca de 10 segundos são suficientes para que o bebê fique submerso na água.
A única opção é não arriscar. Mesmo que a criança seja um pouquinho maior e já fique facilmente sentada na banheira, não a deixe sozinha nem por alguns instantes. “Apenas 2 minutos são suficientes para que a criança submersa na banheira perca a consciência”, relata Luiza. Portanto, se precisar se afastar para atender ao telefone ou a campainha, enrole a criança na toalha e leve-a junto com você.
Outro perigo de deixar o bebê sozinho na banheira ou trocador é o risco dele cair. “Também devem ser consideradas as quedas, principalmente quando as crianças são deixadas sozinhas na banheira com suporte”, completa a coordenadora da ONG Criança Segura. “O bebê nunca deve ser deixado sem supervisão ativa na hora banheiro”.

Preparando o banho

Preparando o banho do recém-nascido

O recém-nascido não pode ficar muito tempo exposto à friagem, sem roupinhas, nem antes e nem depois do banho. Também não pode ficar esperando na banheira enquanto você corre para pegar a toalha que esqueceu dentro do armário. Por isso, os pais devem organizar o espaço e deixar tudo o que vão usar bem à mão.
Coloque todos os produtos para o banho ao seu alcance. No trocador, deixe a roupinha que o bebê irá vestir, fralda, gaze, algodão. O ideal é que o bebê possa tomar banho e se trocar no mesmo ambiente, para evitar mudanças de temperatura. Cheque se todos os itens estão separados e se a temperatura da água está boa antes de tirar a roupinha do bebê.
Lembre-se que o ambiente deve estar com janelas e portas fechadas para evitar correntes de ar, mesmo nos dias mais quentes. O banho precisa ser diário, apesar de se sujarem pouco, e o melhor horário para banhar os recém-nascidos é nos períodos mais quentes do dia, entre às 11 e às 15 horas. Em geral, o melhor é dar o banho antes da mamada para evitar que ele regurgite. Algumas mães preferem dar logo antes do horário que o bebê costuma dormir.
A pessoa que vai dar o banho no bebê deve estar com as unhas bem curtas, pois a pele do bebê é muito fina e qualquer arranhão pode machucar a criança. Tire anéis, pulseiras e relógios e lave bem as mãos antes de começar.

Cuidados com o coto do BB

Por que os bebês ficam com o coto do cordão umbilical?

O cordão umbilical ligava o bebê à placenta dentro do útero, e era o responsável pelo transporte dos nutrientes e do oxigênio necessários à sobrevivência dele.

Quando o bebê nasce, o cordão umbilical é cortado, num procedimento indolor, e um pedacinho (o coto) de 2 a 3 centímetros fica ligado à barriga do recém-nascido.

Há lugares em que o cordão é cortado imediatamente depois do nascimento, ou então é possível esperar até que ele tenha parado de pulsar. Com isso, há mais tempo para o sangue da placenta ir para o bebê, num procedimento considerado mais natural e fisiológico no terceiro estágio do trabalho de parto.

Quanto tempo o cordão vai demorar para cair?

Entre 5 e 15 dias depois do nascimento, o coto umbilical vai secar, ficar preto e cair. No lugar dele fica uma pequena ferida, que leva alguns dias para cicatrizar.

O umbigo precisa de algum cuidado especial?

O coto umbilical tem de ser mantido limpo e seco para evitar infecções. Bactérias que vivem naturalmente em nossa pele podem provocar infecções no coto.

Em regiões sem condições de higiene, a contaminação do coto umbilical pode levar ao tétano, uma infecção muito perigosa para recém-nascidos.

Os médicos costumam orientar as mães a passar um cotonete com álcool a 70% (vendido nas farmácias) no coto em todas as trocas de fralda e deixá-lo secar naturalmente.

Lave sempre as mãos antes de cuidar do umbigo. Também lave as mãos antes e depois da troca de fralda.

Evite que o coto fique sujo de cocô ou xixi. Se isso acontecer, limpe-o bem com água e sabão ou só com água. Como o cocô do bebê é gorduroso, é melhor usar sabonete para eliminá-lo. Depois aplique o álcool.

Em alguns países, não se dá banho no recém-nascido enquanto o coto não cai, mas no Brasil os especialistas indicam o banho desde o primeiro dia de vida.

Depois que o coto cai, demora ainda entre sete e 10 dias para o umbigo cicatrizar completamente. Pode ser que apareça um pouquinho de sangue na fralda, o que é normal.

Às vezes, o umbigo leva mais tempo para cicatrizar, e pode aparecer uma carne esponjosa no local. Desde que não haja mau cheiro ou sinal de infecção, não há razão para se preocupar, esse tecido logo vai desaparecer.

Se o umbigo continuar sangrando, fale com o pediatra, porque ele pode cauterizar o local com nitrato de prata. Continue limpando a região com álcool a 70% e não coloque nada para "deixar o umbigo bonitinho". Se estiver preocupada com a aparência do umbigo, converse com o médico.

Existem estudos que mostram que simplesmente manter o coto limpo, sem usar nem álcool, já é suficiente, e que o uso de anti-sépticos pode fazer com que o cordão demore um pouco mais para cair (o que não é problema, apenas causa ansiedade nos pais). Siga a orientação do seu médico.

Quais são os sinais de que há infecção?

Procure o médico se:

• O bebê tiver febre, ficar letárgico (parado demais), começar a mamar pouco ou parecer não estar bem.

• O umbigo e a área em torno dele estiverem inchados ou vermelhos.

• O coto umbilical ficar inchado ou com mau cheiro muito pronunciado (um pouco de cheiro menos agradável é normal).

É normal que o coto tenha algum tipo de secreção, até parecida com pus, e isso não significa que ele esteja infeccionado. Se você estiver preocupada com a aparência ou com o cheiro do coto, peça para o médico dar uma olhada.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

9º Mês Sintomas, sinais e sensações

Sintomas, sinais e sensações

Importante: você pode apresentar todos ou somente alguns dos sintomas descritos. Além de alguns sintomas que continuam do mês passado.
Físicos:
  Menor movimentação do bebê dentro do utero (devido à falta de espaço);
  Aumento da umidade vaginal (leucorreia), de forma mais abundante;
  Congestão nasal e sensação de entupimento do ouvido;
  Prisão de ventre;
  Âzia e dificuldade de digestão;
  Câimbras nas pernas;
  Aumento do inchaço dos tornozelos e dos pés, e às vezes também das mãos;
 
Possíveis dores de cabeça, às vezes desmaios e tontura;
  Algumas veias varicosas e/ou hemorróidas;
  Aumento da dores nas costas e da sensação de peso nas pernas;
  Respiração mais fácil quando o bebê se posicionar mais para baixo;
  Maior estímulo a urinar, depois que o bebê se posicionar mais para baixo;
  Insônia;
  Sensação de coceira no abdomen;
  Aumento na intensidade das Contrações de Braxton Hicks;
  Colostro, que pode gotejar dos seios;
  Sensação de incômodo ou adormecimento das nádegas e da pelvis;
  Períodos alternados de maior energia ou maior cansaço;
  Aumento ou perda do apetite.

Emotivos:
  Aumento da ansiedade, excitação e preocupação com relação ao bebê e ao parto;
  Períodos maiores de distração e falta de concentração no que se está fazendo;
  Um sensação de alívio maior ao pensar de que a gravidez está chegando ao fim;
  Impaciência e Inquietação;
  Sonhos e fantasias sobre como será o bebê.

Como seu Bebê Cresce dentro de VocêComeça a ficar mais gordinho:

Seu bebê neste último mês de gestação está praticamente pronto para nascer. Seu estomago e rins agora funcionam perfeitamente; seus pulmões estão totalmente desenvolvidos e prontos para respirar; seu intestino já produziu mecônio (substância que será eliminada juntamente com as primeiras fezes); seu corpo adquiriu uma boa camada de gordura, e agora ele já é bem pafudinho.
Descansa bastante para preparar-se para o parto:A sua pele já não é mais rugosa e fina como antes, e sim macia e delicada, e seus cabelos já são um pouco compridos. Os progressos mais interessantes nesta fase são no desenvolvimento sensorial, e agora ele passa a maior parte do tempo dormindo e descansando, como que se preparando para a hora do nascimento.

Qual é o aspecto do bebê: Finalmente, é hora de nascer, e seu bebê estará prontinho para chegar ao mundo. Em média, o peso de um bebê no final da gestação é de aproximadamente 3300 gramas, e sua altura pode variar de 48 a 52 cm (dependendo do sexo). 

Qual é o aspecto da mamãe:Com o aproximar-se do final da gestação e com o rebaixamento do utero, você estará sentindo-se melhor, com mais facilidade para respirar, com menor pressão no estômago e com uma sensação de maior liberdade no parte de cima do seu ventre.

Algumas Possíveis Preocupações

Quais Podem ser os Sintomas do Trabalho de Parto:
Na maioria dos filmes, quando é chegada a hora de um parto, parece tudo tão simples e tranquilo, com a gestante comunicando, no meio da noite, ao marido meio adormentado:
"- Meu bem, chegou a hora!!".
Pois é... mas quantas de nós, principalmente as marinheiras de primeira viagem, conseguem reconhecer realmente os sintomas que antecedem o trabalho de parto, ou saber distinguir as verdadeiras contrações se nunca antes as sentiu, ou ainda conseguir perceber se a hora realmente chegou ou é só um alarme falso e com isso conseguir só colocar toda a família em polvorosa??? Ahhh, estas dúvidas e muitas outras são permanentes na cabeça de uma gestante nesta fase da gravidez. O melhor é conhecer bem e informar-se sobre os sintomas iniciais do trabalho de parto, e conversar com seu obstetra sobre o assunto e todos os possíveis sintomas e sinais que poderão ajudá-la nesta hora. Um bom curso de preparação ao parto também será de muito auxílio, para que você e seu marido possam estar prontos e tranquilos para o tão esperado momento do nascimento do seu bebê.
   Alguns Sintomas de um Pré-trabalho de Parto: algumas semanas antes do parto, o corpo da gestante passa por algumas transformações em decorrência de estar se preparando para o parto propriamente dito: o bebê se posiciona mais para baixo na pelvis da mãe, o que dá uma maior sensação de compressão no baixo ventre, às vezes acompanhada de uma dor lombar; as contrações de Braxton Hicks se intensificam, tornando-se mais dolorosas e intensas, o que pode deixar a gestante incerta de reconhecer o trabalho de parto que se inicia; perdas vaginais mais abundantes e às vezes com uma coloração mais rosada (sintoma provocado pelo rompimento de algumas veias capilares causado pela descida do bebê se posicionando no utero para o nascimento).
   Alguns Sintomas do Trabalho de Parto: as contrações se intensificam, cada vez mais frequentes e mais intensas, e geralmente mais regulares; as dores iniciam-se na parte baixa das costas e se espalham por todo o baixo ventre, às vezes também nas pernas; e se dá o rompimento da bolsa uterina; muitas vezes, é expelido o "tampão" (uma espécie de tampa mucosa e elástica que fecha a abertura do utero contra bactérias e fungos. Obs: às vezes, a perda deste "tampão" pode acontecer dias antes do trabalho de parto iniciar realmente); lembre-se sempre que em caso de dúvidas e incertezas, seu obstetra está a disposição, e você deve ter a mão todos os números de telefone para localizá-lo.
   Leia mais sobre o parto, no capítulo O Parto e a Recuperação, com todas as informações específicas sobre o assunto, em breve.
Uma Palavra Amiga:
Se você chegou até aqui, seu bebê está prestes a nascer...  Foram nove meses de espera, expectativas, sensações. Agora seu bebê está pronto para nascer, sua família ansiosa em conhecê-lo, e você preparada para recebê-lo. Durante toda a gravidez seu corpo passou por numerosas transformações, e, mês após mês, você foi alterando inclusive sua própria rotina de vida. É desnecessário dizer o quanto este momento sublime será importante para você... Logo, logo, você não se lembrará mais dos pequenos e inconvenientes problemas que acompanharam cada fase da gravidez, mas estará abraçando pela primeira vez o seu lindo e precioso bebê, vendo seu rostinho redondo e se emocionando com o seu choro, sentindo-o em seus braços enquanto amamenta, e assim, passando a desempenhar um novo papel em sua vida: o de mãe!!! Por isso, a equipe do Site Clube do Bebê lhe deseja: 
"Felicidades e Boa Sorte, Mamãe!!! Bem vinda ao Clube."

8ª Mês Sintomas, sinais e sensações

Sintomas, sinais e sensações
Importante: você pode apresentar todos ou somente alguns dos sintomas descritos. Além de alguns sintomas que continuam do mês passado.

Físicos:
  Movimentos fetais fortes e regulares;
  Aumento da umidade vaginal (leucorreia);
  Congestão nasal e sensação de entupimento do ouvido;
  Prisão de ventre;
  Âzia e dificuldade de digestão;
  Câimbras nas pernas;
  Possível inchaço dos tornozelos e dos pés, e às vezes também das mãos;
 
Possíveis dores de cabeça, às vezes desmaios e tontura;
  Surgimento de algumas veias varicosas e/ou hemorróidas;
  Dores nas costas;
  Falta de ar e dificuldades para respirar;
  Insônia;
  Sensação de coceira no abdomen;
  Contrações de Braxton Hicks (vide paragrafo: Algumas Possíveis Preocupações);
  Colostro, que pode gotejar dos seios.

Emotivos:
  Uma certa ansiedade com relação ao bebê e ao parto;
  Períodos maiores de distração e falta de concentração no que se está fazendo;
  Um desejo cada vez maior de que a gravidez termine logo.

Como seu Bebê Cresce dentro de Você

Visão e Audição Desenvolvidos:O ritmo do crescimento do bebê agora é bem veloz, e a maioria dos orgãos principais já estão funcionando. Toda a estrutura que compõe os olhos está perfeitamente desenvolvida (a iris apresenta uma coloração azulada). Também a audição já se desenvolveu e ele consegue reconhecer a voz da mamãe e do papai. Consegue perceber melhor os sons mais graves que os agudos.
Ele vira de cabeça para baixo:O espaço que o bebê ocupa agora já não é mais tão folgado, e ele começa a se posicionar de cabeça para baixo, assumindo uma posição mais confortável e que manterá até a hora do nascimento. Com isso, volta a pressionar um pouco a bexiga da mamãe.

Um chutador profissional:Os movimentos do bebê agora são bem mais ativos, e você conseguirá inclusive distinguir com que parte do corpo ele está chutando. Mesmo com o espaço reduzido, ele ainda chuta, e como!! É possível monitorar os movimentos do bebê contando seus chutes, pelo menos 10 chutes podem ser sentidos a cada duas horas.


Qual é o aspecto da mamãe:A esta altura da gravidez, você estará já sentindo as contrações de Braxton Hicks, que são contrações fraquinhas e indolores, mas que fazem com que seu corpo se prepare para o parto. Cada gestante apresenta uma barriga diferente: mais alta, mais baixa, mais volumosa, menos volumosa, mais larga ou mais compacta. Isso varia de acordo com o seu tipo físico, com o aumento de peso durante a gravidez, e também com a dimensão do seu bebê. 
Qual é o aspecto do bebê: Ao final do oitavo mês, já bem desenvolvido, seu bebê terá aproximadamente 45 a 47 cm de altura e pesará mais ou menos 2250 a 2400 gramas.



Contrações de Braxton Hicks:São absolutamente normais, e de intensidade leve e indolor. Você poderá começar a sentí-las em algum momento durante o terceiro trimestre. Na realidade trata-se do seu utero que está se exercitando para quando iniciar o trabalho de parto. Próximo do nono mês, as contrações de Braxton Hicks começam a ser mais frequentes e mais intensas.

Preparando-se para o Parto:Antigamente, a expressão "preparando-se para o parto" significava estar com o quarto do bebê já decorado, com o enxoval já pronto, e a mala da maternidade próxima à porta. As mulheres pouco sabiam sobre o que esperar do trabalho e do parto. Os maridos, então, sabiam menos ainda. Hoje, o parto deixou de ser um assunto totalmente ignorado, e passou a representar algo que as mães e os pais buscam informações e respostas precisas à todas as suas dúvidas e preocupações. Mãe e pai, juntos, querem e devem participar da experiência que é o parto: o esforço da mãe durante as contrações, o amparo do pai na hora da dor, o primeiro choro do bebê, a emoção de cortar o cordão umbelical. Querem e devem também estar preparados para todas as situações que envolvem este momento tão especial e único. O casal que teve a oportunidade de se informar, quer seja em livros, manuais, ou com o próprio obstetra; que participou de cursos preparatórios para o parto, e que aprendeu durante toda a gravidez o que se passou com o corpo da mãe e do bebê, chega ao momento do parto sentindo-se mais seguro e com menos ansiedade. Podendo assim vivenciar um dos momentos mais incríveis da natureza humana. 
Falta de Ar e Dificuldades para Respirar:
Durante os últimos meses, o aumento de peso e o crescimento do utero podem tornar a respiração mais difícil, mesmo após um simples e pequeno esforço físico, como subir escadas. Na realidade, essas alterações no sistema respiratório durante a gravidez, consentem à gestante inspirar mais ar e usá-lo de forma mais eficiente, e não se preocupe pois isso ar não significa que você ou o bebê recebam pouco oxigênio. Nesta fase, você pode tentar dormir com o espaldar da cama mais elevado para facilitar a respiração, e aproveitar para descansar um pouco mais, evitando esforços físicos.
Algumas Possíveis Preocupações

7º Mês Sintomas, sinais e sensações

Sintomas, sinais e sensaçõesImportante: você pode apresentar todos ou somente alguns dos sintomas descritos. Além de alguns sintomas que continuam do mês passado.


Físicos:
 
Movimentos fetais cada vez mais intensos;
 
Sensação de dormência na parte baixa do ventre;
 
Aumento da umidade vaginal (leucorreia);
 
Congestão nasal e sensação de entupimento do ouvido;
 
Prisão de ventre;
 
Âzia e dificuldade de digestão;
 
Câimbras nas pernas;
 
Possível inchaço dos tornozelos e dos pés, e às vezes também das mãos;
 
Possíveis dores de cabeça, às vezes desmaios e tontura;
 
Surgimento de algumas veias varicosas e/ou hemorróidas;
 
Dores nas costas;
 
Falta de ar e dificuldades para respirar;
 
Insônia;
 
Sensação de coceira no abdomen.

Emotivos:
  Uma certa ansiedade com relação ao bebê e ao parto;
 
Períodos de distração e falta de concentração no que se está fazendo;
 
Sonhos e fantasias sobre o bebê;

Como seu Bebê Cresce dentro de VocêDesenvolvimento Acelerado:Nesta fase seu bebê já está bem formado, o sistema nervoso está se aperfeiçoando cada vez mais, e o cérebro está tendo um desenvolvimento acelerado. Ao final do sétimo mês, seus pulmões começam a se desenvolver e se por acaso nascesse agora, teria grandes chances e possibilidades de sobreviver.
Ele sente e reage:Seu bebê durante o sétimo mês já consegue ter várias reações, como abrir e fechar os olhos e ter maior percepção da luz; distinguir entre o gosto doce e o amargo, e responder a certos estímulos com choro.  

Qual é o aspecto do bebê:Ao final do sétimo mês, seu bebê terá crescido bastante, chegando a pesar de 1 a 1,3 quilo, e medindo entre 37 a 40 cm. À medida que ele cresce, vai ocupando cada vez mais espaço no utero, que começa a ficar uma casa um pouco estreita para ele.

Qual é o aspecto da mamãe: Se você continua mantendo um aumento de peso controlado, deve estar parecendo uma grávida com um barrigão bem redondo e bonito, mesmo se cada vez mais você estiver sentindo os pequenos probleminhas normais da gravidez, aproveite para ir vendo cursos de preparação ao parto e também para descansar um pouco mais..


Calor Excessivo e Transpiração:Esta sensação de calor que a gestante pode sentir principalmente nos últimos meses da gravidez, é provocada pelo aumento do nível hormonal, e faz com que a gestante tenha uma maior transpiração, principalmente à noite. Podem acontecer situações até engraçadas, de você sentir um calor absurdo em pleno inverno, enquanto todos estão trincando os dentes de frio. O que você pode fazer para reduzir esse incomodo: além de tomar vários banhos ao dia, vista-se em camadas, assim você poderá ir tirando as peças à medida queo calor for aumentando. E como você tem uma maior perda de líquidos por causa da transpiração, é importante repor bebendo muita água...














Algumas Possíveis PreocupaçõesInchaço:Muitas vezes, a gestante percebe suas mãos, pés, tornozelos, pernas e até o rosto, ficarem levemente inchados, por causa da retenção líquida que se verifica nos últimos meses da gravidez. Essa sensação de inchaço aparece normalmente no final do dia, ou quando faz calor, ou ainda se a gestante ficou muito tempo em uma mesma posição (sentada ou em pé). Se esse inchaço não for excessivo, e não estiver acompanhado de um aumento na pressão sanguínea, você não deve se preocupar, mas lembre-se sempre de procurar seu obstetra caso notar algo diferente (inchaço mais acentuado ou que não desaparece depois de uma boa noite de sono). Para aliviar esta sensação, você deve lembrar de apoiar os pés sobre um banquinho quando estiver sentada, alternar períodos em pé e sentada, usar sapatos confortáveis e evitar usar meias com elásticos que possam bloquear a circulação (dê preferência às meias elásticas para gestantes), e principalmente, beba muitos líquidos.